sábado, 14 de junho de 2008




Este trabalho partiu da necessidade de investigar o meu pensamento como atriz. Antes, durante e após a organização de um espetáculo. Cena, corpo, história pessoal e as condições cotidianas e políticas foram se conectando e gerando configurações transitórias. A obra “Pública” é toda a sua trajetória, todas as configurações que já foram geradas, seu inacabamento e continuidade, que agora acontece nestas 13 apresentações públicas. A relação com o público e o exercício de dançar 13 vezes em um mesmo local, cidade e mês, vai ser as condições para esse corpo e essa cena.
Pública reflete a minha necessidade de entender e questionar qual o sentido de ser artista hoje e de recontextualizar sempre o que pode ser o trabalho de uma atriz. Atualizar o olhar para o corpo feminino e inventar modos de resistência.
A arte é nossa estratégia para sobreviver, gerar conhecimento, rever padrões de controle da subjetividade e manter viva a nossa natureza relacional.

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